quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Poder e Corrupção...



Desculpem a reprodução em inglês que não resisto em partilhar por ser o que de melhor me ocorre a propósito da correlação entre poder e corrupção... porque há momentos em que só a arte nos serve de catarse, nomeadamente quando chegam ao conhecimento público casos de algumas práticas político-partidárias que se vão desenvolvendo nos bastidores dos que apregoam a verdade para, independentemente dos meios utilizados e gratuitamente, legitimarem a sua persistência obsessiva e sem escrúpulos, na corrida para o poder... porque garantir votos por 30 euros em bairros sociais (ver a notícia ilustrada com vídeos aqui) é uma atitude inqualificável, por analogia, a memória recordou-me a peça "Ricardo III" de William Shakespeare - de que aqui se pode ver um dos excertos de um filme incomparável que conheci na Cinemateca quando era seu Director João Bénard da Costa... uma memória alegórica é certo mas, que adquire sentido no cerne da mensagem de Shakespeare: a ambição cega tudo legitima...

4 comentários:

  1. Infelizmente, as práticas caciqueiras e caceteiras nos principais partidos portugueses passam por fenómenos dessa laia.
    No caso que aparentemente envolve António Preto e Helena Lopes da Costa o que é perturbador é que os dois intervenientes parecem merecer uma eterna dívida de gratidão de Manuela Ferreira Leite.
    Sinónimo de quê? Que sabia das práticas e as aceita? Que não sabia mas as considera irrelevantes? E, sendo assim, então quão verdadeira é a sua política de VERDADE?

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  2. Sim, Miss S., de facto, a corrupção é uma prática completamente contrária a todos os valores éticos e cívico: honestidade, dignidade, transparência e respeito pela igualdade... é por isso mesmo que tanto nos indigna como cidadãos e cidadãs - particularmente quando quem comete tais práticas promove, demagógica e manipuladoramente, reivindicações tais como "uma política de verdade"... Um abraço amigo :)
    Ana Paula

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  3. Caro Ferreira-Pinto,

    Obrigado pela lisura e frontalidade das suas palavras que, naturalmente, subscrevo na íntegra.
    Um grande abraço :)
    Ana Paula

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