sexta-feira, 26 de março de 2010

Do sentido e da gratuidade do uso do espaço público

Há manifestações públicas que nos devem interpelar porque, para além de uma pretensa manifestação de irreverência, nos interpelam sobre o seu sentido ou, em última análise, sobre a sua intencionalidade... nomeadamente porque, ao colocarem-se estas perguntas e ao não se obterem respostas, nos deparamos com uma gratuitidade de tipo non-sense que, no frágil contexto da sociedade e da economia portuguesas, em nada denotam utilidade - a não ser para a especulação e a interpretação provocatória que o país e os cidadãos não merecem... ver Aqui.

2 comentários:

  1. Ana Paula permita-me discordar. Claro que é um pouco ridículo hastear a bandeira monárquica no cimo do Parque. Mas atitudes de non-sense, provocatórias, irreverentes, são o que nos faz falta para tentar romper esta vida serôdia e politicamente correcta. Esta vida cinzenta, bem comportada, chata, portuguesa suave. Diria que precisamos de atitudes artísticas, cada vez mais. Já não se aguenta o fato cinzento e a gravata azul, a rigidez da coluna vertebral, o sorriso afivelado para uma qualquer televisão. Precisamos mesmo de absurdo no quotidiano a ver se acordamos. Um abraço.

    ResponderEliminar
  2. Olá Fernando :)
    ... aparentemente paradoxal, resta-me dizer que ... subscrevo na íntegra as palavras que aqui deixa... o que me preocupou foi pensar que, eventualmente, no meio de tanto "cinzentismo" as pessoas pudessem pensar sem ter em atenção o "absurdo" ... Um grande abraço :)

    ResponderEliminar