terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Convite...


Convite_Conferência_31_Jan_2013.jpg

Na próxima 5ªfeira, dia 31 de janeiro de 2013, pelas 19h, na Casa de Goa, falarei sobre:
 
 "Goa - Retrato do Século XXI - Entre a Continuidade Cultural e a Mudança Social"...
 
Até lá :)
 

Sonoridades Intemporais...


... "Summertime"... na voz e pelas mãos de Norah Jones...

domingo, 27 de janeiro de 2013

Preservar a Memória...

Non servono parole!
Aprite cuore e mente e rimanete in silenzio!
... para que se não esqueça!... porque as vítimas foram muitas, foram milhões (ler aqui)... entre eles, também, portugueses...

(via Maria João Fitas no Facebook)

sábado, 26 de janeiro de 2013

Sonoridades...

... "How High The Moon" por Stephane Grapelli... (via Helena Pato no Facebook)

Remorsos... Históricos...

Se D. Afonso Henriques fosse vivo...
Publicado por: @[274191042602079:274:FAZ-ME um LIKE] - vale a pena GOSTAR !
PS: A volvo está a sortear outro automóvel C30. Tentar não custa -> http://migre.me/bEP4N
(via Diamantina Evaristo no Facebook)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Entre a Austeridade e a Mente... segundo A.Damásio


... seria repetir uma verdade de senso comum, dizer que o conhecimento assenta na necessidade e no esforço de promoção do bem-estar da sociedade... uma verdade que, diga-se em abono da verdade!, políticos e financeiros pretendem ignorar (como se uma tal atitude alterasse a realidade!)... enfim!... talvez por isso e pela ambivalência em que o mundo oscila entre extremos, contrários e contradições, não seja demais relembrar: o conhecimento e o saber são instrumentos de aperfeiçoamento da humanidade e, nesse sentido, visam a equidade e a justiça social - e se assim não acontece, o problema não decorre do conhecimento em si mesmo mas, do carácter e da ética de quem o manipula!... enfim... para me não repetir, partilho aqui as palavras de António Damásio...

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Das Pedras... no Caminho...


(via Ausenda Balsante Ribeiro no Facebook)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Da Censura...

(via Helena Pato no Facebook)...

Olhar d' Arte Com(n)Figura d'Alma...


... "Cavalos Azuis", de Edward Munch, o pintor norueguês imortalizado pela criação de "O Grito"...

domingo, 20 de janeiro de 2013

Sonoridades Femininas...

Pelo 70º aniversário de Janis Joplin... ... "Kozmic Blues"... ... "Try" (Live in Wooodstock, 1969)... "Piece of My Heart"... ... e... "Me & Bobby Mcgee"...

sábado, 19 de janeiro de 2013

Sonoridades...

... "Mar Azul" de Tito Paris...

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Desemprego - da ONU às Ruas de Lisboa...

O Relatório da ONU sobre"Situação e Perspectivas da Economia Mundial 2013" previne: a taxa de desemprego está a provocar uma nova recessão global decorrente do agravamento da crise europeia, do risco orçamental dos EUA e do efectivo abrandamento da economia chinesa. A previsibilidade das perdas de produção varia entre 1 e 3% e faz prova da ineficácia das políticas económicas baseadas na austeridade e nos cortes orçamentais - que, ao invés do que alegadamente é invocado para a sua defesa, impedem a recuperação económica e a criação de emprego (ler aqui). Por isso, falar em cenários que apontam para o sucesso das medidas de política económica adoptadas pelas governações nacionais. sob recomendação das instituições financeiras internacionais (ouvir aqui), é ignorar a realidade e levar à prática a criação de uma imagem destorcida de uma sociedade que se limita a ver reduzida a qualidade de vida dos cidadãos, a par do extraordinário e quotidiano aumento da pobreza e da exclusão, a um ritmo vertiginoso e socialmente insustentável. A objetividade das previsões macro-económicas está, aliás, à vista de todos, contrariando os anúncios da demagogia que, sem credibilidade, começam a emergir no discurso político. Testemunho maior desta inquestionável e indesmentível evidência é, para além de todos os reflexos sociais de carácter setorial (pensões, salários, educação, saúde, segurança social, etc) que asseguram a natureza estrutural da crise, o facto de, por exemplo, em Lisboa, nas ruas, ter deixado de haver a circulação massiva de pessoas e de trânsito que todo o país reconhecia... sem filas intermináveis em "horas de ponta" que assustavam e se tentavam evitar, hoje, com raras exceções provocadas pelas greves no setor dos transportes, autocarros e paragens estão quase vazias ao longo do dia... e, paradoxalmente, a atmosfera de silêncio e a sensação de tranquilidade, tão desejadas no antigo frenesim das grandes cidades, são apenas os mais indesmentíveis sinais de uma tragédia aparentemente sem retorno no curto e no médio prazo, que conhecemos sob o nome do desemprego. 

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O Teu Rosto Será o Último...



"O Teu Rosto Será o Último", da autoria de João Ricardo Pedro, recebeu o Prémio LeYa 2011. Esta afirmação não é uma notícia porque, presumo!, já toda a gente tem conhecimento do facto e até já terá ouvido as múltiplas entrevistas do autor que surpreendeu o país pelo facto de ter escrito o seu primeiro livro durante um período de tempo em que se encontrava na situação de desempregado, apesar da sua formação especializada em Engenharia Electrotécnica... a referência é, porém, inevitável porque não se pode ignorar um livro cuja leitura deixa emergir, no final, a vontade de dizer: "O Teu Livro Será o Último"... poderia ser!... Poderia ser se estivéssemos à procura do retrato do país que somos, hoje, no início do século XXI, demasiado próximos do século XX e ainda não muito longe do século XIX... Escrito com uma naturalidade que se revê na estrutura do género literário que caracteriza o "conto", arrancado ao subterrâneo sentido do olhar com que se participa no mundo, "O Teu Rosto Será o Último" é o espelho da personalidade cultural de um povo, para além dos eventos, dos comentários e das dissertações... um espelho mágico onde o tempo se funde, passado, presente e futuro, cristalizado na efemeridade dos episódios descritos, com a autenticidade de quem escreve perfeitamente, sem a pretensão ou preocupação de ser escritor! "O Teu Rosto Será o Último" é o livro mais português que se escreveu nos últimos anos, a mensagem universal que podemos, em verdade, transmitir ao mundo enquanto experiência cultural! Soprado como um olhar falante, denso e melancólico, vivo e firmado no chão, "O Teu Rosto Será o Último" devolve-nos o sentido de Abril, antes e depois de Abril, como o eco de um presságio de tempo quase parado, apesar da mudança... Talvez duro, talvez frontal mas, acima de tudo, profundamente sério, João Ricardo Pedro escreveu um livro inestimável, uma pérola de lágrima nas areias secas de um deserto preenchido por palavras repetidas e lançadas sem a emoção que as torna significantes... Não, não falarei da narrativa, não evocarei pormenores, nem me distrairei a elogiar a construção feliz - a roçar a genialidade! - de tantas frases, inesperadas e singelamente  poderosas... nem sequer caracterizarei as mágicas soluções explicativas para os "nós" que enleiam e atormentam as almas e o ser dos seres humanos que o são, de forma única, "em situação"... Evoco o título "O Teu Rosto Será o Último" e digo que gostaria que todas as pessoas o lessem: as que costumam e gostam de ler e as que não o costumam fazer... por se tratar de uma leitura que cumpre a função do saber: "dar a pensar"!  ... um livro que poderia ser o último... um livro que arrasta consigo a sensação de ser o último testemunho de um mundo com séculos e séculos de história e de cultura, captado à beira da "viragem" - uma viragem que encerra em si própria a impossibilidade de radical ruptura com a sua própria anterioridade... 
(vale a pena ouvir Aqui algumas das palavras do autor)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Sonoridades Femininas...


... Tanita Tikaram "Twist In My Sobriety"...

domingo, 13 de janeiro de 2013

Quem Tem Medo das Contas Públicas?...

 
... se, a partir deste momento, o montante máximo de salários e pensões passasse a ser 5.000 euros e nele se incluissem (nos casos em que se aplicam e sem qualquer tipo de exceção), todas as despesas "de representação", "ajudas de custo" e afins, ao fim de 5 anos, que quantidade efectiva de "sacrifícios" teriamos, no imediato!, de deixar de, alegadamente, exigir aos cidadãos?... e já agora, em quanto reduziriamos o valor da chamada "dívida soberana"?

Alandroal - A Cantar Identidade...


... O "Grupo de Cantadores dos Reis" publicou este ano, exactamente "pelos Reis" o seu primeiro CD... e sim, vale a pena ouvir este trabalho que nos transporta a alguns dos mais puros cantares alentejanos... aqueles que, geração após geração, foram e ainda são cantados por meninas e meninos/homens e mulheres, enquanto expressão do sentir a passagem dos dias, nessa viagem que vai, da infância à velhice, fazendo a vida e construindo a identidade... Fica o apontamento, com um grande abraço a todos os Cantadores de quem tenho a imensa alegria e honra de ser Amiga! (o vídeo chegou via Francisco Tatá no AL TEJO)

sábado, 12 de janeiro de 2013

Do Relatório do FMI ao Futuro dos Portugueses...

Diminuir investimentos e eliminar serviços  é uma receita eficaz para reduzir custos... e se, a par desta receita, se aumentar sistematicamente o custo de vida e o valor dos impostos, rapidamente se alcança o tal "corte" de 4.000 milhões de euros que o FMI indica como horizonte de futuro para efeitos de "equilíbrio das contas"- quer dizer, de pagamento da "dívida soberana" (muito bem, na opinião de alguns! - sim, porque é isso que significa dizer que "está muito bem feito" um relatório cujos pressupostos são completa e propositadamente alheios à única dinâmica que deveria preocupar quem representa um país, ou seja : o interesse social colectivo)... refira-se, antes de mais, que falar deste modo da "dívida pública" é de uma ignorância sociológica não apenas "provinciana" (no exclusivo sentido pessoano do termo) mas, essencialmente, atroz. Porque, ao contrário do que dizem políticos e comentadores, antagonicamente "alinhados" em função dos respetivos interesses corporativos e partidários, a dita "dívida" não é, exclusiva e essencialmente (a não ser numa abordagem simplista e intencionalmente culpabilizante!), resultado de "desvarios despesistas (sem detrimento da consciência de que grande parte das opções ideológicas e prioridades político-partidárias das últimas décadas se podem inscrever nesta classificação) mas decorre, isso sim! (surpresa das surpresas!?), da resposta ao funcionamento dos mercados que, disponibilizaram e estimularam, por todos os meios!, o consumo público e privado, em sociedades cuja gestão amadora não esteve (nem está!) adequadamente preparada, em termos de conhecimento, para compreender e enfrentar a lógica dos seus mecanismos (leiam-se: "custos"), dado o peso dos condicionalismos a que submergem os seus protagonistas, em função de pragmatismos político-partidários demagógicos, redutíveis a objetivos eleitorais de perpetuação do poder. Posto isto, traduza-se a tal receita eficaz que o célebre relatório do FMI reproduz como solução para todos problemas (registe-se que o termo "todos" significa afinal, apenas e só, os tais mercados ,assumidamente privados e destituídos de consciência e sentido de responsabilidade social - porque, como diria qualquer Eça, tudo o resto, "é paisagem")... Paisagem que são pessoas, países, valores e princípios, pouco importam os conceitos fundantes da humanização social, isto é, independência, liberdade, igualdade e dignidade, perante os quais se ergue o "salvífico" conteúdo da solução proposta pelo Fundo Monetário Internacional: promoção liberal do desemprego e extinção das competências sociais do Estado... A receita, assente na intencional destruição dos serviços nacionais, nomeadamente de saúde, educação e segurança social, bem como do tecido empresarial (com destaque para as pequenas e médias empresas que, a nível local e regional, são as únicas que podem sobreviver autonomamente em relação à interdependência que a globalização garante), resulta na multiplicação da pobreza, no crescimento exponencial do grau de vulnerabilidade dos cidadãos às condições de oferta de trabalho (isto é, a baixos salários de precariedade incontornável) e no aumento descontrolado da emigração. O caminho apontado pelo FMI conduz a um passado de fome, privação e carência que considerámos extinto com o 25 de Abril... ignorá-lo e recusar uma negociação com elevação e dignidade é o maior atestado de incompetência que um país pode passar a si próprio!... porque o verdadeiro diagnóstico não é o que resulta do olhar externo, incapaz de compreender as dinâmicas socio-culturais e económico-políticas endógenas (leia-se: nacionais) mas, o que somos capazes de fazer sobre nós próprios, com distanciamento, sem medo, sem vergonha e, acima de tudo, com a firme intenção de defender a vida das pessoas e a sobrevivência da sociedade, da cultura e deste país, cuja longa história, identidade e futuro não deveriamos estar dispostos a ver hipotecar em nome de interesses financeiros destituídos de competências  humanas, segundo uma lógica de "casino" em que se leva a vida "a jogo" em nome de um montinho de fichas... de plástico! - mas que dá, a quem as usa, a sensação de poder e de aproximação à riqueza!... Senhores, o tempo do "monopólio" acabou! ... não o compreender e insistir nesta "supersticiosa fé" do dinheiro e dos mercados é apenas resultado da incapacidade de ultrapassar um passado já morto que insiste em viver do medo, da chantagem e da especulação enquanto formas de coacção exercida sobre aqueles que, imobilizados na mente e na inflexibilidade das convicções, jamais poderão construir o presente... e menos ainda, o futuro!...

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Da Genuinidade da Alegria...


(in Imagens de África - via Francisco Gentil Apolónio)



quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Do Universo da Coragem...

...

(via Paula Brito no Facebook)

Um Olhar sobre Hugo Chavez ...

 
"A DEMONIZAÇÃO DE CHÁVEZ
Hugo Chávez é um demônio. Por quê? Porque alfabetizou 2 milhões de venezuelanos que não sabiam ler nem escrever, mesmo vivendo em um ...país detentor da riqueza natural mais importante do mundo, o petróleo. Eu morei nesse país alguns anos e conheci muito bem o que ele era. O chamavam de "Venezuela Saudita" por causa do petróleo. Tinha 2 milhões de crianças que não podiam ir à escola porque não tinham documentos... Então, chegou um governo, esse governo diabólico, demoníaco, que faz coisas elementares, como dizer: "As crianças devem ser aceitas nas escolas com ou sem documentos”. Aí, caiu o mundo: isso é a prova de que Chávez é um malvado malvadíssimo. Já que ele detém essa riqueza, e com a subida do preço do petróleo graças à guerra do Iraque, ele quer usá-la para a solidariedade. Quer ajudar os países sul-americanos, e especialmente Cuba. Cuba envia médicos, ele paga com petróleo. Mas esses médicos também foram fonte de escândalo. Dizem que os médicos venezuelanos estavam furiosos com a presença desses intrusos trabalhando nos bairros mais pobres. Na época que eu morava lá como correspondente da Prensa Latina, nunca vi um médico. Agora sim há médicos. A presença dos médicos cubanos é outra evidência de que Chávez está na Terra só de visita, porque ele pertence ao inferno. Então, quando for ler uma notícia, você deve traduzir tudo. O demonismo tem essa origem, para justificar a diabólica máquina da morte."
(Texto: Eduardo Galeano – Tradução: Ocupa a Rede Globo - via Fernando Pinto no Facebook).

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Da percepção política dos portugueses...



... a propósito da mais recente sondagem divulgada sobre a percepção política dos portugueses (ler aqui) - porque "uma imagem vale mais que mil palavras"...

domingo, 6 de janeiro de 2013

Sonoridades...


... Ahmad Jamal Trio em "All The Things You Are"...

Leituras Cruzadas...

Viriato Soromenho Marques no DN Opinião
João Ricardo Vasconcelos no Activismo de Sofá
Estrela Serrano no Vai e Vem
João José Cardoso no Aventar
Ariel no Cirandando
Carlos Fonseca no Solos Sem Ensaio
Joana Lopes no Entre as Brumas da Memória
Val no Aspirina B
Ana Cristina Leonardo no Meditação na Pastelaria
Rogério Pereira no Conversa Avinagrada

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Sonoridades Femininas...

... "Revolution" na voz de Nina Simone... (via Catarina Martins no Facebook)

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

O Povo saiu à Rua...

Hoje, Nova Deli saiu à rua para protestar contra a violência contra as mulheres!
(a fotografia é da Reuters e chegou via João Semedo e José Soeiro no Facebook)

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

2013 - Inspiração para um Andamento Harmonioso...

Excerto do Concerto de Ano Novo de 2013 pela Orquestra Filarmónica de Viena... para que, respirando fundo, nos não falte a harmonia interior, essencial ao enfrentar dos dias...

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Homenagem a Marques Júnior...

...
... são tempos obscuros estes que, agora, vivemos!... tão obscuros que se torna, ao contrário do que nos querem fazer crer os "branqueadores" da História, cada vez mais importante a evocação da inesquecível e exemplar humanidade desassombrada que fez do "Movimento dos Capitães" o 25 de Abril da coragem que resgatou a esperança e libertou o País... Marques Júnior tinha 28 anos... e para quem o não conheceu ou não sabe o que significam conceitos como: princípios, consenso, esquerda, ética e cidadania, ficam dois textos que acabei de ler Aqui e Aqui...

Pequenas Coisas para Grandes Desafios...

... à entrada de 2013, em jeito de alerta, para não deixar murchar a esperança...