sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Do Orçamento de Estado 2015...

Se méritos socio-económicos positivos não tem, a verdade é que a discussão sobre o Orçamento de Estado para 2015 revitalizou o debate político em Portugal, devolvendo ao país um PS com capacidade crítica e analítica. De facto, há muito que se não ouviam intervenções substantivas como as de Vieira da Silva e de Ferro Rodrigues (as quais, apesar de terem sido transmitidas em direto na televisão, não consegui, à data inicial deste escrito, encontrar disponíveis na internet mas cujos links, posteriormente, um leitor me indicou tal como se pode ver abaixo) que fizeram, com rigor e qualidade, o diagnóstico do país real que somos porque para aqui fomos conduzidos e a que se seguiu o indispensável compromisso de António Costa sobre o cumprimento da Constituição, determinado pela decisão do TC, relativamente à reposição dos cortes salariais que o actual Primeiro-Ministro insiste em espartilhar, de acordo com interesses que ferem a justiça, a legalidade e a boa-fé requeridas pela defesa do Bem-Comum. E se do debate vale a pena voltar a salientar a qualidade da intervenção de Vieira da Silva (ouvir aqui) e o discurso de Ferro Rodrigues (ouvir aqui), a verdade é que é necessário muito mais trabalho e reflexão para a apresentação de propostas credíveis e viáveis por parte do PS, para que um programa orçamental alternativo justifique a confiança dos portugueses - que, da contundência das intervenções de ontem e hoje, pode sentir o começo do atear de alguma esperança. Entretanto, merece registo a referência de Passos Coelho à viragem económica que o Governo anuncia para 2015 porque, se era para "levar a sério", pensando no calendário eleitoral legislativo do próximo ano, o momento escolhido para o anúncio tem a credibilidade... de uma brincadeira própria do Halloween?!

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

"Os Gatos Não Têm Vertigens"...

"Os Gatos não têm Vertigens" é, provavelmente!, o melhor da produção cinematográfica portuguesa dos nossos dias!. Incontornável, pelo extraordinário, doloroso e compassivo retrato da sociedade portuguesa dos nossos dias, o filme é, de facto!, a obra maior de António-Pedro Vasconcelos.
Com uma interpretação magistral de Maria do Céu Guerra, esta é uma história e uma forma de a contar que deixa, aos espectadores, um sentimento singular e ímpar de reconciliação com a vida, para além de todas as dores e de todos os dramas.
Da solidariedade inter-geracional à solidão e à crueldade, das relações sociais, interpessoais e familiares aos comportamentos individuais e de grupo, disfuncionais e desviantes, agravados pela(s) crise(s), num jogo complexo de linguagens, olhares e sentires, resgatados  à realidade sem rodeios, o argumento do filme brilha na expressão global do jovem José Afonso Pimentel e emerge, pontilhado de autenticidade, com as prestações de Nicolau Breyner, Fernanda Serrano, Ricardo Carriço e de personagens como "Fintas" e a sua mãe, em papéis secundários que acabam por o não ser pelo protagonismo com que ilustram o quadro da vida e da cidade.
"Os Gatos não têm Vertigens"!... Um filme de título improvável que faz, contudo!, todo o sentido e que marca, indelével mas inquestionavelmente, o cinema português do século XXI, registando, sem demagogia, a sociedade que somos neste tempo estranho que é, afinal, o presente!... Uma obra gratificante pela sóbria, delicada e intensa exaltação da solidariedade e, como tão bem disseste, dos "bons sentimentos". A não perder!

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Sonoridades Femininas...



... um presente de encantar trazido pelas fadas :)

(via António Pinho e Melo no Facebook)

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Diwali - Tempo de Festejar a Luz...

 
Hoje celebra-se no calendário hindu mas, também, entre sikhs, budistas e jains, o Diwali, conhecido como Festival das Luzes, símbolo da energia positiva que se renova, coletivamente, todos os anos.
 
"Que o Festival das Luzes preencha todas as vidas com o brilho da felicidade e da alegria!"
 
(para conhecer melhor o sentido do Diwali ler aqui).

terça-feira, 21 de outubro de 2014

As comunidades indianas migrantes...



... fotógrafo justamente conceituado deste país maravilhoso que é a Índia, um dos maiores e melhores espelhos da Humanidade, onde a democracia e o sucesso se consolidam, vencendo e mudando progressiva mas, solidamente, uma espécie de caos que parecia eterno, vale a pena conhecer o trabalho de Pablo Bartholomew que, sendo datado e carecendo de alguns anos relevantes no desenvolvimento deste país-continente, é, ainda assim, notável para que possamos conhecer melhor o mundo em que vivemos...

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Sonoridades Femininas...

... (via Maria de Fátima Fitas no Facebook)

sábado, 18 de outubro de 2014

Kobani - A Corajosa Luta das Mulheres Kurdas...


... porque, como elas próprias dizem, ´não há diferença entre homens e mulheres"!... particularmente quando se trata do direito à vida, à dignidade, à defesa dos direitos humanos e da paz!...

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Da Crise e das "Ajudas" a Portugal e à Grécia como Resgastes de Bancos Alemães

A notícia, chocante!, decorre da entrevista que, Philippe Legrain concedeu a propósito do lançamento do seu livro European Spring: Why our Economies and Politics are in a mess (ou seja: "A Primavera Europeia: Porque estão uma confusão as nossas Economia e Políticas"). Philippe Legrain foi conselheiro de Durão Barroso, enquanto Presidente da Comissão Europeia e regista, sem dissimulações ou equívocos, a natureza da estratégia das chamadas "ajudas" a Portugal e à Grécia que nos conduziram à pobreza, à inércia e à dependência em que hoje se encontram os países do sul europeu. Publicada no jornal Público, a notícia que aqui transcrevo pode ser lida aqui:
 
"Philippe Legrain, foi conselheiro económico independente de Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, entre Fevereiro de 2011 e Fevereiro deste ano, o que lhe permitiu acompanhar por dentro o essencial da gestão da crise do euro. A sua opinião, muito crítica, do que foi feito pelos líderes do euro, está expressa no livro que acabou de publicar “European Spring: Why our Economies and Politics are in a mess”.
A tese do seu livro é que a gestão da crise da dívida, ou crise do euro, foi totalmente inepta, errada e irresponsável, e que todas as consequências económicas e sociais poderiam ter sido evitadas. Porque é que as coisas se passaram assim? O que é que aconteceu?
Uma grande parte da explicação é que o sector bancário dominou os governos de todos os países e as instituições da zona euro. Foi por isso que, quando a crise financeira rebentou, foram todos a correr salvar os bancos, com consequências muito severas para as finanças públicas e sem resolver os problemas do sector bancário. O problema tornou-se europeu quando surgiram os problemas da dívida pública da Grécia. O que teria sido sensato fazer na altura – e que era dito em privado por muita gente no FMI e que este acabou por dizer publicamente no ano passado – era uma reestruturação da dívida grega. Como o Tratado da União Europeia (UE) tem uma regra de “no bailout” [proibição de assunção da dívida dos países do euro pelos parceiros] – que é a base sobre a qual o euro foi criado e que deveria ter sido respeitada – o problema da Grécia deveria ter sido resolvido pelo FMI, que teria colocado o país em incumprimento, (default), reestruturado a dívida e emprestado dinheiro para poder entrar nos carris. É o que se faz com qualquer país em qualquer sítio. Mas não foi o que foi feito, em parte em resultado de arrogância – e um discurso do tipo ‘somos a Europa, somos diferentes, não queremos o FMI a interferir nos nossos assuntos’ – mas sobretudo por causa do poder político dos bancos franceses e alemães. É preciso lembrar que na altura havia três franceses na liderança do Banco Central Europeu (BCE) – Jean-Claude Trichet – do FMI – Dominique Strauss-Kahn – e de França – Nicolas Sarkozy. Estes três franceses quiseram limitar as perdas dos bancos franceses. E Angela Merkel, que estava inicialmente muito relutante em quebrar a regra do “no bailout”, acabou por se deixar convencer por causa do lobby dos bancos alemães e da persuasão dos três franceses. Foi isto que provocou a crise do euro.
Como assim?
Porque a decisão de emprestar dinheiro a uma Grécia insolvente transformou de repente os maus empréstimos privados dos bancos em obrigações entre Governos. Ou seja, o que começou por ser uma crise bancária que deveria ter unido a Europa nos esforços para limitar os bancos, acabou por se transformar numa crise da dívida que dividiu a Europa entre países credores e países devedores. E em que as instituições europeias funcionaram como instrumentos para os credores imporem a sua vontade aos devedores. Podemos vê-lo claramente em Portugal: a troika (de credores da zona euro e FMI) que desempenhou um papel quase colonial, imperial, e sem qualquer controlo democrático, não agiu no interesse europeu mas, de facto, no interesse dos credores de Portugal. E pior que tudo, impondo as políticas erradas. Já é mau demais ter-se um patrão imperial porque não tem base democrática, mas é pior ainda quando este patrão lhe impõe o caminho errado. Isso tornou-se claro quando em vez de enfrentarem os problemas do sector bancário, a Europa entrou numa corrida à austeridade colectiva que provocou recessões desnecessariamente longas e tão severas que agravaram a situação das finanças públicas. Foi claramente o que aconteceu em Portugal. As pessoas elogiam muito o sucesso do programa português, mas basta olhar para as previsões iniciais para a dívida pública e ver a situação da dívida agora para se perceber que não é, de modo algum, um programa bem sucedido. Portugal está mais endividado que antes por causa do programa, e a dívida privada não caiu. Portugal está mesmo em pior estado do que estava no início do programa.
Quando diz que os Governos e instituições estavam dominados pelos bancos quer dizer o quê?
Quero dizer que os Governos puseram os interesses dos bancos à frente dos interesses dos cidadãos. Por várias razões. Em alguns casos, porque os Governos identificam os bancos como campeões nacionais bons para os países. Em outros casos tem a ver com ligações financeiras. Muitos políticos seniores ou trabalharam para bancos antes, ou esperam trabalhar para bancos depois. Há uma relação quase corrupta entre bancos e políticos. No meu livro defendo que quando uma pessoa tem a tutela de uma instituição, não pode ser autorizada a trabalhar para ela depois.
Também diz no seu livro que quando foi conselheiro de Durão Barroso, o avisou claramente logo no início sobre o que deveria ser feito, ou seja, limpar os balanços dos bancos e reestruturar a dívida grega. O que é que aconteceu? Ele não percebeu o que estava em causa, ou percebeu mas não quis enfrentar a Alemanha e a França?
Sublinho que isto não tem nada de pessoal. O presidente Barroso teve a abertura de espírito suficiente para perceber que os altos funcionários da Comissão estavam a propôr receitas erradas. Não conseguiram prever a crise e revelaram-se incapazes de a resolver. Ele viu-me na televisão, leu o meu livro anterior (*) e pediu-me para trabalhar para ele como conselheiro para lhe dar uma perspectiva alternativa. O que foi corajoso, e a mim deu-me uma oportunidade de tentar fazer a diferença. Infelizmente, apesar de termos tido muitas e boas conversas em privado, os meus conselhos não foram seguidos.
Porquê? Será que a Comissão não percebeu? A Comissão tem a reputação de não ter nem o conhecimento nem a experiência para lidar com uma crise destas. Foi esse o problema?
Foram várias coisas. Claramente a Comissão e os seus altos funcionários não tinham a menor experiência para lidar com uma crise. Era uma anedota! O FMI é sempre encarado como a instituição mais detestada [da troika], mas quando foi juntamente com a Comissão à Irlanda, as pessoas do FMI foram mais apreciadas porque sabiam do que estavam a falar, enquanto as da Comissão não tinham a menor ideia. Por isso, uma das razões foi inexperiência completa e, pior, inexperiência agravada com arrogância. Em vez de dizerem “não sei como é que isto funciona, vou perguntar ao FMI ou ver o que aconteceu com as anteriores crises na Ásia ou na América Latina”, os funcionários europeus agiram como se pensassem “mesmo que não saiba nada, vou na mesma fingir que sei melhor”. Ou seja, foram incapazes e arrogantes. A segunda razão é institucional: não havia mecanismos para lidar com a crise e, por isso, a gestão processou-se necessariamente sobretudo através dos Governos. E o maior credor, a Alemanha, assumiu um ponto de vista particular. Claro que isto não absolve a Comissão, porque antes de mais, muitos responsáveis da Comissão, como Olli Rehn [responsável pelos assuntos económicos e financeiros], partilham a visão alemã. Depois, porque o papel da Comissão é representar o interesse europeu, e o interesse europeu deveria ter sido tentar gerar um consenso de tipo diferente, ou pelo menos suscitar algum tipo de debate. Ou seja, a Comissão poderia ter desempenhado um papel muito mais construtivo enquanto alternativa à linha única alemã. E, por fim, é que, embora seja politicamente fraca, a Comissão tem um grande poder institucional. Todas as burocracias gostam de ganhar poder. E neste caso, a Comissão recebeu poderes centralizados reforçados não apenas para esta crise, mas potencialmente para sempre, que lhe dão a possibilidade de obrigar os países a fazer coisas que não conseguiram impor antes. É por isso que parte da resposta é também uma tomada de poder."
(o conhecimento da notícia chegou via Senhor General José Loureiro dos Santos no Facebook)

sábado, 11 de outubro de 2014

Do Nobel da Paz à Violência...

Um dia depois de ter sido atribuído a Malala Yousafzai (paquistanesa) e a Kailash Satyarthi (indiano), o Prémio Nobel da Paz 2014, pelo protagonismo na luta contra a crueldade, a ignorância e a defesa dos direitos das crianças, surge, brutal!, a notícia da Unicef que se pode ler aqui e que passo a transcrever:
 
"O Fundo das Nações Unidas para a Infância - UNICEF chamou hoje a atenção para «a magnitude da violência» contra as adolescentes, a propósito do Dia Internacional da Rapariga, que se assinala no sábado. Quase metade das adolescentes considera que, nalguns casos, é admissível que um parceiro bata na mulher, indica um relatório da UNICEF.
 
Quase uma em cada quatro raparigas adolescentes é vítima de violência física”, ou seja, aproximadamente 70 milhões, entre os 15 e os 19 anos, recordou num comunicado.
 
A agência da ONU faz uma nova compilação da dados já divulgados, nomeadamente no relatório apresentado publicamente no início de setembro “Escondido à vista (Hidden in plain sight)”, o maior trabalho alguma vez realizado sobre violência contra as crianças, baseado em dados de 190 países.
 
“Cerca de 120 milhões de raparigas menores de 20 anos (cerca de uma em cada 10) tiveram experiências de relações sexuais forçadas ou outro tipo de atos sexuais forçados”, assinalou.
A UNICEF lembrou ainda que “mais de 700 milhões de mulheres hoje vivas casaram antes dos 18 anos” e “mais de uma em cada três (cerca de 250 milhões) entraram numa união antes dos 15 anos”.
No comunicado, a organização revela igualmente preocupação com as “perceções erradas e prejudiciais sobre a aceitação da violência, particularmente entre as raparigas”: a recusa de relações sexuais, o sair de casa sem autorização, discutir ou queimar o jantar são justificação para que um homem bata na companheira para quase metade das raparigas entre os 15 e os 19 anos, de acordo com os dados.
“Estes números refletem uma mentalidade que tolera, perpetua e até justifica a violência – e devem fazer soar um alarme a toda a gente, em todo o lado,” afirmou Geeta Rao Gupta, directora-adjunta da UNICEF.
 
Manter as raparigas na escola para que adquiram “competências cruciais”, dialogar com as comunidades e reforçar os serviços judiciais, criminais e sociais podem prevenir a violência, aconselha a organização."
(via Diário Digital/Lusa)

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

PODEMOS - Um Rasgo de Coragem...

Provavelmente, haverá quem estranhe o quão pouco tenho escrito sobre a política nacional, a governação e a própria oposição, apesar da gravidade com que vertiginosamente quebram e desfazem o que resta do país... Pois... confesso que é intencional porque, sinceramente, não tenho vontade de perder tempo com intrigas e conversinhas "de café", a propósito do que é, por natureza, profundamente sério! Não tenho, por isso, qualquer motivação para gastar tempo a falr ou a escrever sobre quem é completamente incapaz de pensar solidária e objetivamente, ignorando a falta de nobreza e de responsabilidade social inerente às práticas que trocam a vida das pessoas e a soberania de um povo pelos interesses dos mercados e dos credores internacionais, sem argumentação minimamente válida, numa demonstração absoluta de inércia mental e cultural, capaz de optar pela crueldade, fingindo-a trágica, como se um destino pré-racional se tratasse... Talvez o meu silêncio seja a expressão da minha revolta e da minha decisão de não pactuar de forma alguma com este regime... entretanto, felizmente, vamos encontrando sinais de atitudes corajosas como convém à humanidade e à vida... e disso são pequenos exemplos a intervenção de Pablo Iglesias e as abordagens frontais do movimento espanhol PODEMOS que está em fase de preparação das Jornadas para o seu processo de constituição e que, aqui, partilho:
"Señora Morgerini, decía Woody Allen que no podía escuchar a Wagner porque le entraban ganas de invadir Polonia, y en esta comisión algunos escuchan tanto a Wa...gner que le entran ganas de invadir Rusia. Le pregunto si la actitud europea tan beligerante hacia Rusia no le parece que contrasta con la tolerancia y benevolencia europea respecto a Israel que incumple continuamente los derechos humanos y la legalidad internacional".
 
... Da sistematicidade da denúncia não corporativa do PODEMOS, temos também exemplo aqui:
"Falta de transparencia, de control para no permitir la corrupción del 1% enriquecido y, obviamente, falta de democracia por parte de los partidos del 78. Esto define los titulares sobre los avances en la investigación de las tarjetas Blacks... de Caja Madrid.
-Caja Madrid también concedió 62 millones en préstamos a 34 usuarios de las tarjetas.
-La dirección de Caja Madrid se negó a entregar a uno de sus consejeros un listado con movimiento de su tarjeta corporativa, esas que ahora investiga corrupción.
-Virgilio Zapatero, el exconsejero de la entidad financiera, acusa al PSOE de no buscar la verdad en el caso de las tarjetas y asegura que las declaraciones de Pedro Sánchez sobre el tema parecen buscar titulares de prensa más que la verdad y la justicia.
- El PP no dice cómo investigará si sus afiliados usaron la tarjeta Black de Caja Madrid, eso sí, les conceden el beneficio de la duda porque "muchos podían pensar que eso era legal".
 
.. e aqui:
"Un Tribunal de Cuentas donde de 600 empleados 100 tienen lazos de parentesco, y en el que los 12 miembros de la cúpula directiva son elegidos por los partidos de la casta y cobran una media de 112.000 al año, es una vergüenza. Estas prácticas violan la igualdad de oportunidades que sanciona la Constitución para el acceso a los puestos públicos.
¡Podemos y debemos acabar con esto!
"
 
...Saudável é também ver os argumentos de quem, com prestígio e honra, se lhes associa, com orgulho, declarando que as propostas do PODEMOS concretizam o que, até aqui, era uma espécie de argumentos censurados pelo(s) regime(s)... LER AQUI.

domingo, 5 de outubro de 2014

Sonoridades femininas...

... Para ti... de e rumo a Zion :)

Da República...

(via Maria Albertina Silva no Facebook)

Sonoridades...

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Da homenagem a Mahatma Gandhi à Saudação a Alfredo Bruto da Costa

Mahatma Gandhi, de seu nome Mohandas Gandhi, o Gandhiji de todos os que nele reconheceram o grande, imenso e inesquecível trabalho que fez em prol da Índia e do Mundo, nasceu, faz hoje 145 anos, em Porbandar, na Índia. A homenagem pelo seu inexcedível esforço e pela luta indefectível com que concretizou a Não-Violência como prática política, é, por isso, incontornável.
A propósito de uma das frases que o celebrizaram, aproveito a oportunidade para saudar publicamente o Professor Doutor Alfredo Bruto da Costa que, ao entrar no Conselho de Estado, dignifica um dos mais simbólicos órgãos de soberania da República Portuguesa. Pena é que não seja um cargo permanente porque de tudo o que vai ensinar, muito mais haveria a aproveitar por todos quantos aí irão aprender, perdendo o direito a invocar o desconhecimento do diagnóstico e das soluções que configuram a prioridade inequívoca da intervenção política enquanto intervenção social. Porque é urgente -e é possível!- uma Humanidade Melhor!